...depois de jantar lá fomos a caminho da lapa para a Fundição Progresso. O primeiro contacto com a Lapa foi um pouco incómodo e sedutor em simultâneo: muita gente, muito lixo na rua, míudos a pedirem dinheiro constantemente, uma enorme mistura de pessoas, raças, sentimentos, vidas, cheiros, posses, ideias, cores, desejos. (alguma semelhança com o bairro alto neste aspecto de mistura- saudade) É uma zona central da cidade onde estão os arcos que são cartões de postal do rio. De referir que embora não seja uma zona muito segura (tal como o bairro) tem uma grande energia (tal como o bairro).
Lapa a uma 6ªf! Welcome to the texas com os arcos ao fundo!
Fundiçao progresso, uma casa de espectáculos e lá está um gajo no palco a mandar bitaites ao microfone com duas mulheres a mexerem a bunda como se nao houvesse amanhã ao ritmo do seu “beat”. Enquanto isto as mulheres na pista a irem com o rabo lá bem em baixo. Confesso que nessa noite tive alguma dificuldade em ver gente gira mas valeu a pena. Para confessar não gosto muito de funk mas é uma festa que não se pode perder…e que vale a pena repetir.
Só me dava vontade de rir, e sentia-me estranho. Era aquela sensaçao de "estou mesmo no rio de janeiro", e estar de novo com Walter e Filipe foi muito bom! Eu disse-lhes ao tom de deolinda quando partiram um mês antes de mim: “vão sem mim que eu vou lá ter!” e assim foi… cá está o zé dos plásticos perdido no rio. Saudaçoes.
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